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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Livraria Cultura, do Conjunto Nacional, lota para lançamento do livro do 'Esquadrão das Drags'

Em Neon: sexta-feira, 30 de setembro de 2016




Por volta das 18h30 as intrépidas Drag Queens Dindry Buck, Sissi Girl, Nyna Ca$h e Send Buck, acompanhadas das jornalistas Roseli Tardelli e Fernanda Teixeira, adentram o salão da Livraria Cultura, no Conjunto Nacional - Avenida Paulista - superapreensivas e se surpreendem com a multidão de pessoas que as aguardam para celebrar esse momento importante para todas elas.

O lançamento do livro "Esquadrão das Drags - Arte, Irreverência e Prevenção em toda Parte", que conta a trajetória dessas quatro personagens e do surgimento do Projeto "Esquadrão das Drags" que completa cinco anos agora em novembro.




Estavam presentes Floriano Pesaro Secretário de Estado de Desenvolvimento Social, fã da Dindry Buck; Danilo de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo; Dra Maria Clara, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids do Estado de São Paulo; Heloisa Gama Alves, do Conselho Estadual LGBT; Miss Biá, a Drag Queen mais antiga de São Paulo; a militante Kaká Di Polly; Cely Tanaka, do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo; a atriz Maria Bia; a jornalista Regina Volpato (que mandou mensagem para Dindry Buck e Sissi Girl confirmando presença); Fátima Bugolin, a querida Márcia Araújo Dailyn, dentre outros...

Cássio Rodrigo era pura felicidade, afinal foi ele que idealizou o projeto e convidou Dindry Buck para colocá-lo em prática.

O quarteto não se cabia de felicidade e não acreditava no que estava acontecendo. Uma noite realmente inesquecível!

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Fotos: Samantha Feijon

A Redação

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

#Alternativa: Maybe Love fala sobre seu bom humor, suas paixões e suas opiniões

Em Neon: quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Maybe Love é a personagem criada por Cláudio Soares,  de Rio Bonito. Ele iniciou sua carreira em 93 com o teatro, quando pela primeira vez se montou, mas... Não gostou. Bastou “RuPaul’s Drag Race” cruzar a sua vida para tudo mudar de figura.

Cláudio é formado em Administração e trabalha como assistente de compras em uma empresa.  A Drag Maybe ainda não é profissional, mas seu rumo artístico pode ser outro após vencer a quarta eliminatória do concurso “A Melhor de 4” do Rival Rebolado, que no dia 04 de outubro irá eleger a Rainha da Cinelândia, a Drag Queen vencedora do concurso mais agitado da região central do Rio de Janeiro.

Cláudio foi assistir a uma das eliminatórias do concurso e ficou louco. Saiu do teatro determinado a participar. Trouxe Maybe Love às luzes da ribalta e ela está iluminada eternamente pelas poderosas energias do Teatro Rival.

Dentro do Divertidíssima, Maybe Love respondeu ao #Alternativa, falando com toda sinceridade sobre assuntos pertencentes a seu universo (ou não).

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O que é a #Alternativa?
Nessa “brincadeira” o convidado recebe várias duplas de palavras (que podem ser pessoas, sentimentos, situações...) e deve dizer qual das duas prefere e o porquê. Mas pode ainda escolher as duas ou nenhuma das duas palavras, e sempre explicar o motivo da escolha. Então vamos à #Alternativa Maybe Love.

MAYBE X CLÁUDIO
Maybe Claudio e às vezes Maybe Love, é um ser pra cada situação da vida né mesmo?
Mas Maybe tem sido bem marcante por poder ser ainda mais eu, de forma mais clara, e com bastante glitter.

RIO DE JANEIRO X RIO BONITO
O Rio de Janeiro é minha cidade por escolha, mas tenho muito carinho da cidade de onde eu nasci.
Entre uma cidade e a outra, vivi bons anos em Macaé também, onde comecei a fazer teatro e muitas amizades incríveis.


ADMINISTRAÇÃO X TEATRO
Preciso administrar muito a minha vida pra pensar em fazer teatro. Mas ser Drag tem me dado a oportunidade de fazer arte, né?

SEXO X AMOR
Os dois, mas amor e respeito vem em primeiro lugar pra mim. Não adianta sexo delícia sem amor.
Sexo é uma conexão muito íntima, é uma conexão espiritual. A loka, risos!!!!

MAYBE LOVE X ALWAYS LOVE
As vezes é necessário um corte, um puxão de orelha e aí sim, ALWAYS LOVE.


RUPAUL’S DRAG RACE X ACADEMIA DE DRAGS
RUPAUL’S DRAG RACE é um programa de alcance internacional, super responsável por uma visibilidade ainda maior pra nossa comunidade, mas precisamos estar de olhos abertos para os nossos talentos. Quero mais "Academia de Drags", mais "Drag-se", mais "Rival Rebolado". Tem muita gente talentosa por aí.

MILITÂNCIA X ARMÁRIO
Jamais armário, tá loka??? A gente tem que ser quem a gente é, claro que existe um comportamento pra cada lugar. Afinal vivemos em sociedade. Tem que rolar algum respeito com o outro. Senão vira um circo dos horrores. Mas é preciso sair do armário, quebrar ele todo pra nunca mais voltar.

PARADAS LGBT X EVANGÉLICOS
Sem palavras para os evangélicos. Gente maluca! Mas as paradas precisam evoluir, né? Já ficou meio sem sentido esse formato com uma bandeira colorida, com o monte de gente se pegando embaixo dela. Mas enfim, prefiro ter um filho viado a um filho evangélico, hahahhaha.

CÉU X INFERNO
Tá tudo aqui gente. Eu faço da minha vida um Céu, mas tem gente que adora viver uma vida de inferno. Choices!!!

VOTAR X ANULAR O VOTO
Não me envolvo com politica há muito tempo. Muita gente acha esse comportamento errado, mas EU JURO QUE NÃO ACREDITO EM NADA DISSO. Não venham me culpar pelo que está errado, tenho a consciência bem tranquila com relação a isso.

PÚBLICO X PALCO
Receber o calor do publico é muito louco. As pessoas gritando, torcendo por você, reagindo a uma ação que você faz. É de arrepiar. Tô em choque até agora.

SUZY BRASIL X BIANCA DEL RIO
Amo as duas e mais algumas. Sou louco pela Suzy e amo o humor da Bianca. Eu sou um pouco assim também, queria experimentar fazer um stand up algum dia pra ver se rola, né?

HOMOFOBIA X TOLERÂNCIA
Fora homofobia do MUNDO. Coisa bizarra e mais antiga, eu hein! Somos muuuito preconceituosos com tudo que é diferente do que estamos acostumados dentro do nosso mundinho, mas precisamos abrir a cabeça e nos desconstruir. Eu mesmo, agora com 38 anos, vivo me desconstruindo com várias coisas que pensava de forma errada.

FAMÍLIA X AMIGOS  
Os dois juntos e misturados. Amigos pra mim são da minha família. Às vezes nossos amigos são até mais da nossa família.

DIA X NOITE
Diaaaaaaaa, sempre diaaaa! Amo aproveitar o dia, o sol, as flores... Eu não sou uma pessoa noturna, não sinto boas vibrações a noite (a mística). Tem muita gente maluca solta pela noite.

HUMOR X TÉDIO
Humor sempre, tédio jamais. Tédio me leva pra tristeza e tristeza não é comigo, não trabalho nesse caminho. Sempre levo o bom humor pra tudo na vida.


Fotos: Eduardo Moraes / Maurício Code / www.emfotos.com.br 

Por: Eduardo Moraes

Eduardo Moraes é jornalista formado pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) além de fotógrafo há 15 anos. Em seu curriculum estão o Jornal e Site Abalo, a Exposição O "T" da Questão e o Livro Avesso - Meu Lado Certo. Atualmente é editor-chefe do site www.EmNeon.com.br

Lorna Washington recebe homenagem no Rival Rebolado




Agora as terças-feiras da Cinelândia estão mais purpurinadas e encantando o Rival com o espetáculo “Rival Rebolado”. Na noite de ontem, 27/09 a casa estava lotadíssima, gente em pé, mas nem por isso sem animação, entusiasmo e alegria com mais uma noite divertida.

A quarta edição do Rival Rebolado homenageou Lorna Washington, que fez uma dublagem impagável de Dercy Gonçalves e cantou três lindas músicas no tom suave de Nara Leão, como ela mesma definiu sua “pouca voz”. Lorna é uma fera com sua fala e soube, como ninguém, emocionar e dizer palavras certeiras ao falar ao microfone. A noite contou ainda com um lindo show de Silvero Pereira como Gisele Almodóvar e oito “giseletes” , que arrasaram ao som de “Vaca Profana”. O público foi ao delírio.

O quarteto mais delicioso e divertido da Lapa, Luis Lobianco, Letícia Guimarães, Éber Inácio e Sidnei Oliveira (Buraco da Lacraia), arrasaram como sempre, Delirious Fênix se despediu dos palcos nesta temporada, pois irá viajar, mas volta da segunda temporada, já programada para 15 de novembro, estava perfeita junto à sua partner Iara Niixe, Leandra Leal maravilhosa e carismática e o Videokê hilário, comandado magistralmente por Éber Inácio, estava mais “bundalelê” que nunca.

O sensacional concurso de Drags “A Melhor de 4” chegou a sua quarta e última eliminatória, trazendo novos talentos incríveis. Uhura Bqueer arrasou com sua performance cheia de efeitos visuais, Vanúbia Close reviveu um momento marcante do espetáculo “Divinas Divas”, Dominique Laurance dublou Wanessa, que Leandra Leal desconhecia essa fase dance music da cantora, e Maybe Love, que sagrou-se a vitoriosa da noite, ferveu, eboliu e explodiu a platéia dublando Xuxa com sua “Lua de Cristal”. Ela estará na final, no dia 04 de outubro, disputando com Veluma, Younce Rinally e Pepita Pew Pew, quem é a ‘Melhor de 4’.

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Foto: Eduardo Moraes e Maurício Code (www.emfotos.com.br)

Por: Eduardo Moraes - CLIQUE AQUI e leia mais artigos desse autor.

Eduardo Moraes é jornalista formado pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) além de fotógrafo há 15 anos. Em seu curriculum estão o Jornal e Site Abalo, a Exposição O "T" da Questão e o Livro Avesso - Meu Lado Certo. Atualmente é editor-chefe do site www.EmNeon.com.br

Scandall traz de volta o glamour dos shows dos anos 60,70 e 80


A estreia foi Scandall! Se você perdeu a primeira apresentação do espetáculo que trouxe de volta o brilho, a magia e o glamour das noites de São Paulo nas décadas de 60, 70 e 80, apresentado no Havana Club, terá chance de assistir no próximo dia 30 de setembro, esse show de atores transformistas que busca reviver as noites de boates lendárias da época.

O show tem no elenco, nomes conhecidos da noite paulistana: Miss Biá, Georgia, Gretta Star, Lilian Paixão, Geane, Stefanie de Bourbon, Divina Núbia, Márcia Pantera e Marcinha do Corintho, em números glamourosos e com a participação especial de bailarinos coreografados por Celso Arruda. A reapresentação é imperdível!

O espetáculo foi construído após o sucesso do documentário “São Paulo em Hi-Fi” do diretor Lufe Steffen, que mostra a história desses artistas que marcaram época.

A reapresentação acontece no dia 30 de setembro no Havana Clube HR, que fica na Alameda Santos, 2233, nos Jardins. A abertura da casa acontece às 21h e o show tem início à meia noite. As reservas já podem ser feitas pelo telefone (11) 3069-2621 com Fabiana e os ingressos são vendidos a R$50.

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Foto: Paulo Neobeck

terça-feira, 27 de setembro de 2016

O que é e o que faz um vereador?

Em Neon: terça-feira, 27 de setembro de 2016



Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
O vereador é um político, que é eleito pelo povo para trabalhar no Poder Legislativo do seu município e cabe a ele elaborar as leis municipais e fiscalizar a atuação do Executivo (o prefeito). Cabe a ele a responsabilidade de acompanhar a administração municipal, principalmente no que diz respeito ao cumprimento da lei e da boa aplicação e gestão do erário (dinheiro público).

A função primordial do Vereador, como integrante do Poder Legislativo Municipal, é representar os interesses da população perante o poder público.

Cabe ao vereador propor, discutir e aprovar as leis aplicadas no município. Esses projetos de leis serão submetidos ao voto da assembleia (câmara municipal). Mesmo depois de aprovados, projetos e emendas são levados ao prefeito e ele que vai aprovar a lei, mas pode vetá-la total ou parcialmente. Se houver aprovação, o projeto é publicado no Diário Oficial da cidade e vira lei. No caso do projeto ser vetado, deverá ser rediscutido pelos vereadores e eles devem decidir se aceitam ou não a decisão do prefeito.

Outra função dos vereadores é checar se o prefeito e outros funcionários públicos estão desrespeitando alguma lei (inclusive eles mesmos). Está entre elas a Lei Orçamentária Anual. É ela que define onde serão aplicados os recursos provenientes dos impostos pagos pelos munícipes.

Quais são os benefícios que os vereadores têm para exercer bem e de forma correta seu cargo?
Imunidade parlamentar: O vereador não pode sofrer ameaça judicial em decorrência de suas opiniões, palavras e votos no exercício de seu mandato. Se ele cometer um crime, no entanto, ele poderá ser preso, processado e julgado sem consulta prévia à Câmara.

Direito à renúncia: O vereador tem direito de desistir do cargo para o qual foi eleito, basta escrever um ofício ao presidente da Câmara e informar ao Plenário. Assim que renunciar, seu suplente assumirá o cargo.

Direito a outro trabalho: O vereador pode exercer outra profissão remunerada desde que haja compatibilidade de horários.

Direito à remuneração: Os vereadores recebem atualmente um salário de aproximadamente R$15 mil, equivalente a 75% do salário de um Deputado Estadual.

Benefícios do mandato: Os vereadores recebem 1.000 litros mensais de gasolina, 14º e 15º salário (o chamado "auxílio-paletó"), podem indicar 20 assessores e 4 mil reais em selos.

Direito a licença: O vereador pode tirar licença (remunerada ou não) nos seguintes casos: para tratar de saúde, para cumprir missão de interesse do Município, para tratar de assuntos particulares, para assumir cargo municipal de confiança.

O que o vereador não pode fazer?
- Ser proprietário ou diretor de empresa que tenha contratos com seu município
- Eleger-se para outro cargo eletivo enquanto vereador
- Mover ação judicial contra ou a favor das pessoas jurídicas de direito público, autarquias, empresas públicas e empresas concessionárias de serviço público
- Exercer advocacia, caso assuma algum cargo titular ou de suplente na Mesa Diretora da Câmara.

E o eleitor o que deve fazer?
O eleitor deve sempre acompanhar se os vereadores estão cumprindo bem seus deveres perante a população, ele pode comparecer às sessões legislativas, conversar com os vereadores em seus gabinetes ou acompanhar suas ações pela mídia. Se houver alguma irregularidade, o eleitor tem o dever de denunciá-lo ao Ministério Público.

O Em Neon apoia o candidato a Vereador Endy Van-Erven. 
CLIQUE AQUI e confira as propostas do candidato.

Imagem: pt.wikipedia

A Redação

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Defensoria-SP: agência de publicidade fará campanha sobre direitos de travestis

Em Neon: segunda-feira, 26 de setembro de 2016


Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

A Defensoria Pública de São Paulo e a agência de publicidade Leo Burnett Tailor Made firmaram um acordo em que a agência publicitária terá de desenvolver uma campanha de promoção dos direitos de travestis e transexuais. Segundo a Defensoria, a agência criou, em 2013, uma campanha que comparava travestis e mulheres transexuais a peças de automóveis “falsas”, afirmando que "mais cedo ou mais tarde, você percebe a diferença".

“O acordo permite que o desfecho do episódio seja a produção de uma campanha positiva e cívica sobre os direitos da população trans, contando com a produção de uma grande agência de publicidade”, disse a defensora pública Vanessa Alves Vieira.

De acordo com a defensoria pública, a agência, após a repercussão pública da campanha, desculpou-se publicamente pelo conteúdo. Segundo a Leo Burnett Tailor Made, a campanha inicial, que não chegou a ser veiculada, “foi enviada equivocadamente ao Festival do CCSP [Clube de Criação], e não está alinhada de maneira alguma com o modo de pensar e agir da agência: uma empresa que sempre respeitou e apoiou a diversidade”.

A elaboração da nova peça publicitária deverá ser feita em parceria com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e terá de ficar pronta em até seis meses.

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Edição: Fábio Massalli

Fonte: EBC 

Foto: torbakhopper

Teatro: 'Casa a Venda' tem suas duas últimas apresentações no Parque das Ruínas (RJ)



CASA A VENDA, espetáculo teatral com texto e direção de Cecília Terrana, fará breve temporada no teatro do Parque das Ruínas, quartas e quintas, às 19 horas, de 22 a 29 de setembro. A peça é a mais recente experiência realizada no Pequeno Engenho das Artes, com pesquisa iniciada em agosto de 2015 sobre o texto escrito durante o Laboratório de Dramaturgia da Escola SESC, conduzido por Jô Bilac em 2010.

O Pequeno Engenho das Artes é um núcleo de pesquisa que reúne profissionais das artes cênicas interessados em uma forma de produção teatral integrada, na qual os atores participam de todas as etapas da produção de um espetáculo. Aproveitando o espaço da residência de Cecília Terrana no Engenho Novo, bairro da zona norte do Rio, artistas de vários grupos e coletivos se reúnem em torno de um projeto ou texto proposto para montagens de caráter intimista.

Esses processos criativos são apresentados em sessões com um pequeno público agendado, compartilhando o espaço cênico onde os elementos cenográficos dialogam com a arquitetura concreta. A proposta é que esta forma de produção possibilite a criação artística independente e que o resultado fique disponível para ocupar outros espaços culturais, palcos formais ou não, ampliando o alcance da comunicação com o público e o desenvolvimento artístico dos profissionais.

Embora possa se apresentar em palcos tradicionais, por sua temática e proposta de encenação CASA A VENDA busca espaços culturais em que a arquitetura possa fazer referência a residências antigas. Depois de se apresentar entre 14 de maio e 17 de julho, recebendo um público de 150 pessoas, a peça inicia sua jornada fora do Pequeno Engenho das Artes pelo Parque das Ruínas, onde ocupará o teatro sem deixar de dialogar com a arquitetura concreta: o prólogo da peça será apresentado nas ruínas que trazem em suas paredes de pedra a memória de uma “casa antiga”, uma residência de outro tempo, fazendo um recorte para o tempo presente.

Sinopse
Uma proposta de venda: a casa em questão é uma construção antiga em que o talento da arquiteta Cláudia e o suporte financeiro de seu marido, o engenheiro Paulo, foram investidos exaustivamente a fim de formar o espaço perfeito para abrigar o relacionamento dos sonhos e a família ideal. Na base triangular desse equilíbrio está Magu, a melhor amiga, a quem cabe a preferência na compra. As cenas seguintes, em ordem cronológica inversa, vão revelando as rachaduras desse plano, escondidas sob fino acabamento.

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Ficha Técnica
Texto e direção: Cecília Terrana
Trilha sonora original: Chico Rota
Elenco: Renata Andrade, Elis Negrão, Fraya Hippert, Thiago Macedo e Victor Nalim 
Cenário: Fraya Hippert
Iluminação: Arnaldo Costa Filho
Programação Visual: Afonso Henrique Soares
Produção: Renata Andrade e Cecília Terrana

Serviço
Local: Centro Cultural Municipal Parque das ruínas
Endereço: Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Tereza
Telefone: 22150621 / 22243922
Lotação: 70 lugares
Dias: 28 e 29 de setembro de 2016 
Horário: 19 horas
Preço: R$ 30,00 inteira e R$15,00 meia

Fotos: Divulgação

A Redação

sábado, 24 de setembro de 2016

Levy Fidelix se diz contrário a políticas para mulheres e população LGBT

Em Neon: sábado, 24 de setembro de 2016


Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

O candidato pelo PRTB à prefeitura de São Paulo, Levy Fidelix, se posicionou no dia 16/09 contra políticas específicas para mulheres e para a população LGBT. “Não podemos fazer essa política petista do passado de dividir a sociedade em segmentos. Querem por um lado cota racial. Mulher agora também?”, disse ao participar da série de sabatinas da TV Brasil em parceria com o jornal El País com os candidatos a prefeito. A entrevista, ao vivo, foi feita durante edição especial do Repórter São Paulo, às 12h30.

“Tem que ser política só de mulher, não. Tem que ser política da família. Com a família a gente envolve o homem e a mulher”, acrescentou ao defender que boas medidas beneficiam todos igualmente. “Quando você dá uma creche, você beneficia quem? A mãe”, exemplificou.

Sobre gays, lésbicas e transexuais, Fidelix disse que, caso eleito, vai tratar essa parcela da sociedade como “contribuintes”: não pretende destinar medidas específicas, mas também não planeja interromper os programas em andamento. “Se existem esses projetos [específicos para a população LGBT] por que cortá-los? Agora potencializá-los, não. Porque é uma minoria ínfima. São Paulo tem tantas crianças passando fome, problema de creche e isso é tão ínfimo”, disse.

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Edição: Lílian Beraldo

Fonte: EBC 

Foto: Frame da TV Aparecida

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

'Foi num Cabaré na Lapa': Edição do 'Sarau do Escritório' presenteia Rio com poesia, performances e fotos

Em Neon: sexta-feira, 23 de setembro de 2016


Ma.Ma. Horn - Uma das atrações da edição 'Foi num Cabaré na Lapa' , do sarau do Escritório
A Pracinha João Pessoa na Lapa (RJ) foi palco para mais uma edição do Sarau do Escritório, com o tema “Foi num Cabaré na Lapa”. Contando histórias sobre os cabarés que existiram e os que ainda resistem na região, misturando com muita poesia, performances e exposições fotográficas, o evento que teve início às 19h, parecia não querer acabar às 23h horas como programado, pois tinha muita cultura ali para ser consumida até altas horas. O Em Neon em parceria com o Em Fotos teve a honra de ser convidado a participar com fotos do “Buraco da Lacraia Cabaré On Ice” e fotos feitas pelos fotógrafos Eduardo Moraes e Maurício Code estavam lá expostas em um varal, sim, literalmente um varal, como acontece nas edições do evento.

Fotos de Eduardo Moraes e Maurício Code (www.emfotos.com.br), expostas no varal

As Drag Kings do Drag-se, Ma. Ma. Horn e Samantha Cats foram algumas das atrações performáticas do Sarau.

CLIQUE NO MOSAICO PARA VER MAIS FOTOS

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Fotos: Eduardo Moraes e Maurício Code 

A Redação

Lançamento: Livro sobre o Esquadrão das Drags mostra o jeito irreverente de tratar um assunto sério



Agora os tempos são outros. Nossos ídolos não morrem mais exibindo na face as marcas da doença. Ainda assim, é difícil - e caro - viver com HIV e manter uma qualidade de vida mínima e digna. Mesmo hoje em dia, com o tratamento que prolonga a vida, falar de prevenção continua sendo fundamental. Sobre o tema, o importante e carinhoso trabalho do coletivo Esquadrão das Drags está registrado no livro "Esquadrão das Drags- Arte, Irreverência e Prevenção em Toda Parte", de Roseli Tardelli e Fernanda Teixeira.

A tarefa de levar informação sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, drogas e cidadania foi transformadora na vida de quatro homens - o publicitário Albert Roggenbuck, o cabeleireiro e maquiador Ailton de Almeida, o psicólogo Nivaldo Francisco da Silva e o administrador César Rezende. Juntos no grupo Esquadrão das Drags, eles se montam com figurinos coloridíssimos e desenvolvem o que definem como "ações lúdicas" em espaços públicos da cidade para se comunicar, em linguagem divertida, com seu público.

Com o intuito de registrar o importante trabalho do quarteto, a jornalista, produtora cultural e ativista do movimento de Aids,  Roseli Tardelli, editora-executiva da Agência de Notícias da Aids, idealizou o livro, inscreveu o projeto no Proac e convidou a jornalista Fernanda Teixeira para escrever. Juntas, saíram a campo para acompanhar o Esquadrão das Drags. Os depoimentos foram colhidos, ainda, em clima informal, durante almoços, cafezinhos e lanches, na casa  de Roseli.

As jornalistas precisavam conhecer de perto os responsáveis pelo sucesso da empreitada. Em visitas realizadas em regiões como o Largo do Arouche e o Parque Ibirapuera, o Esquadrão das Drags colheu  resultados positivos em sua interlocução com os frequentadores e a comunidade do entorno.

Recheado com informações e trechos das histórias de vida dos integrantes do Esquadrão, o livro - realizado por meio do Programa de Ação Cultural (Proac) da Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo - tem na capa foto de Thaisa Oliveira para o curta RUA!, de Tata Amaral. No miolo traz ilustrações das drags, glossário de gírias e endereços úteis para a comunidade LGBT. A publicação - que não estará à venda - será distribuída para ongs que trabalham com prevenção. Convidados recebem exemplar no dia do evento.

O livro das jornalistas Roseli Tardelli e Fernanda Teixeira será lançado no dia 27 de setembro, a partir das 18h30 na Livraria Cultura do Conjunto Nacional - SP (Av. Paulista, 2073).

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Serviço
Livro - Esquadrão das Drags – Arte, Irreverência e Prevenção em Toda Parte
Lançamento – Dia 27 de setembro, entre 18h30 e 22h
Livraria Cultura do Conjunto Nacional – Av Paulista, 2073
Entrevistas – Roseli Tardelli. Texto – Fernanda Teixeira
Distribuição para ongs que trabalham com prevenção. Livro não será vendido
Convidados recebem exemplar no dia do evento

Fotos: Thaisa Oliveira e Divulgação

A redação

23 de setembro é o Dia de Celebrar a Bissexualidade ou Celebrate Bisexuality Day




O Dia da celebração bissexual é comemorado no dia 23 de Setembro por membros da comunidade Bissexual e seus aliados.

Este dia é uma chamada às pessoas bissexuais e suas famílias, amigos e aliados para reconhecer e celebrar a bissexualidade, a história bissexual, a comunidade Bissexual e a cultura, e a pessoa bissexual em suas vidas.

A data é festejada desde 1999. O dia 23 de setembro é para marcar a data da morte do pesquisador e psicanalista austríaco, Wagner Paulon Sigismund Schlomo Freud, que faleceu em 23 de setembro de 1939 e que é tido como o 1º teórico a falar sobre a existência da bissexualidade, razão pela qual essa data comemorativa foi instituída durante a 22ª Conferência Mundial da ILGA [Associação Internacional de Lésbicas e Gays ou "International Lesbian and Gay Association"] na cidade sul-africana de Johannesburgo, a partir da iniciativa dos ativistas norte-americanos dos direitos bissexuais, Wendy Curry do Maine, Michael Page da Flórida, e Gigi Raven Wilbur do Texas.

Wilbur disse:

"Depois da rebelião de Stonewall, a comunidade gay e lésbica cresceu em força e visibilidade. A comunidade bissexual também cresceu na força mas de muitos modos somos ainda invisíveis. Também fui condicionado pela sociedade para tachar automaticamente um casal que anda de mãos dadas como hetero ou gay, dependendo do gênero percebido de cada pessoa."

Esta celebração de bissexualidade especialmente, ao contrário dos eventos LGBT gerais, foi concebida como uma resposta ao preconceito e a marginalização das pessoas bissexuais por alguns tanto nas comunidades hétero e grandes comunidades LGBT.

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Michael Page também foi o responsável pela idealização da Bandeira do Orgulho Bissexual, lançada em 1998 e com toda uma teoria por trás: a faixa rosa corresponde a 40% da bandeira e representa a atração por pessoas do mesmo sexo, a faixa azul também preenche 40% da bandeira e representa a atração pelo sexo oposto e as duas cores quando sobrepostas, formam um leve tom de roxo que ocupa 20% da bandeira e simboliza a atração por ambos os sexos.

CLIQUE AQUI e confira a matéria: Bissexuais são excluídos por gays e heterossexuais?

Fotos: Paulo Pinto (foto editada, original aqui / oxforddictionaries

Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

#Alternativa: Pepita Pew Pew fala sobre seu humor, sua vida e sua participação no concurso do Rival Rebolado

Em Neon: quinta-feira, 22 de setembro de 2016



Pepita Pew Pew foi a terceira finalista do concurso “A Melhor de 4” dentro do espetáculo Rival Rebolado, em cartaz no Tetatro Rival. Giuseppe Marin nasceu em Belo Horizonte, mas aos 2 anos já respirava a maresia carioca. É ator de teatro formado pela Martins Penna e atualmente trabalha com a Pandorga Cia de Teatro. Suas montagens eram caseiras, somente para amigos, na noite de terça-feira (20/09) foi sua estreia como Drag Queen em um palco. E que luxo, logo no palco do Rival, isso sim é "nascer em berço de ouro". "Eu me senti absurdamente feliz com o retorno positivo. Estrear minha drag ao lado de tantos artistas incríveis, num teatro mágico, com um público tão maravilhoso foi uma honra imensa", diz.

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Dentro do Divertidíssima, Pepita Pew Pew respondeu ao #Alternativa, falando com toda sinceridade sobre assuntos pertencentes a seu universo (ou não).

O que é a #Alternativa?
Nessa “brincadeira” o convidado recebe várias duplas de palavras (que podem ser pessoas, sentimentos, situações...) e deve dizer qual das duas prefere e o porquê. Mas pode ainda escolher as duas ou nenhuma das duas palavras, e sempre explicar o motivo da escolha. Então vamos à #Alternativa Veluma.

PEPITA X GIUSEPPE
Giuseppe sempre foi um menino franzino, tímido e introvertido. Tem algum complexo com seu tamanho e várias inseguranças. Pepita além de linda e saliente, não se leva a sério demais e sabe que é uma estrela.

PEW PEW X PIU PIU
Meu apelido de adolescente na escola era Giu-Piupiu. Era pejorativo, era um apelido pro "viadinho da turma". Quando Pepita estava nascendo eu entendi que era isso mesmo: Piupiu, a menina com pintinho e fui além. Não é só um pintinho. É Pewpew. É tiro!

TAMANHO X QUALIDADE
"Gente" muito grande que nao sabe "se colocar" num ambiente é uó, nao é mesmo? (Risos). Agora, como um homem de 1,65m, provo todos os dias pra mim mesmo que qualidade supera tamanho e vem em todas as formas!

SEXO X AMOR
Os dois são ótimos. Se juntos, melhor ainda não é mesmo? Difícil?  Difícil. Risos

FILME PORNÔ X COMÉDIA ROMÂNTICA
Alguns pornôs são bem engraçados, né? Mas eu sou uma romântica,  prefiro assistir comédias românticas e fazer meus próprios pornôs (risos).


DEUS X DIABO
Quem é Deus? Quem é o Diabo? Acredito nas pessoas e no melhor (e no pior) de cada um. Acredito na plenitude humana.

PRIMEIRA VEZ X PRÓXIMA VEZ
Canceriana, sou uma maquina de armazenar memórias afetivas, logo a primeira vez sempre é especial demais, seja boa ou ruim. Mas a próxima vez tá sempre aí pra ser ainda melhor! A primeira já está no coração. Agora eu quero as próximas!

RIO DE JANEIRO X BELO HORIZONTE
Eu vim morar no Rio com dois anos de idade, não tenho lembranças de lá. Amo o Rio nesse relacionamento abusivo que envolve tanta idolatria e sofrimento. Mas, coincidência ou não, eu tenho um jeitinho quietinho de quem ama pão de queijo (risos).

PARADAS LGBT X EVANGÉLICOS
Paradas LGBT! Uma vez um amigo reclamou da grande promiscuidade que acontece ao ar livre nas paradas e eu expliquei que, quando você passa uma vida com medo de olhar nos olhos de alguém que você gosta ou dar as mãos, toda promiscuidade de uma parada não passa de um grito de liberdade. Já sobre evangélicos, não tenho nada contra. Tenho até amigos que são.

PÚBLICO X PALCO
Teatro é igual sexo. Um bom palco é uma boa cama e todos nós amamos boas camas, mas sexo não dá pra fazer sozinho. Já o público,  esse sim é co-criador, dando o tom e o ritmo da cena, tão essencial quanto o artista.

HUMOR X SERIEDADE 
Nada melhor do que o humor pra falar de coisa séria, né nom? Desde seu nascimento, a comédia é ferramenta de crítica e luta social. Comédia que mantém velhos padrões, que não aperta feridas, não serve pra muita coisa.

FAZER RIR X FAZER CHORAR
A gente vai do riso ao choro em segundos, não é mesmo? Eu prefiro fazer rir. Talvez porque eu ache mais fácil, mas principalmente porque risada alivia a dor e eu gosto de falar "ei galera, tá tudo bem?Não se leve tão a sério".

HOMOFOBIA X TOLERÂNCIA
Tolerância sempre! Homofobia mata. Preconceito mata. Ignorância mata.

ARMÁRIO X LIBERDADE  
O armário as vezes parece que é mais confortável né? A gente sente que tá protegido de um monte de coisas que a gente não conhece, só ouviu falar. Não, mores!! A liberdade não tem preço! Depois de sair do armário eu comecei a saber o que era me sentir amado. Todo mundo merece isso.

FAMÍLIA X AMIGOS
Amigos podem virar família e, ainda bem, família pode virar amigo! E assim a gente vai arrumando os parentes que aceitam e gostam da gente, os amigos que cuidam e brigam quando necessário, até formatar uma família sob medida.

PANDORGA CIA DE TEATRO X ESCOLA DE TEATRO MARTINS PENNA
A Martins Penna foi o primeiro lugar onde eu pensei em desistir e a Pandorga foi o primeiro lugar onde eu pensei em nunca desistir. Na Martins eu fui muito desafiado, estimulado e alimentado como artista. Entendi o que é, pra que serve e como lidar com a arte de forma saudável e potente. Encontrei companheiros de palco e pra vida toda. Na Pandorga descobri o teatro pra infância e juventude, que não subestima as crianças. Fiz trabalhos com temática LGBT para crianças e descobri como eles são inteligentes e generosos com questões humanas. É onde estou e é onde eu quero ficar.

CLIQUE AQUI E CONFIRA A TERCEIRA EDIÇÃO DO RIVAL REBOLADO, NA QUAL PEPITA PARTICIPOU

Fotos: Eduardo Moraes / Maurício Code / www.emfotos.com.br 

Por: Eduardo Moraes

Eduardo Moraes é jornalista formado pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) além de fotógrafo há 15 anos. Em seu curriculum estão o Jornal e Site Abalo, a Exposição O "T" da Questão e o Livro Avesso - Meu Lado Certo. Atualmente é editor-chefe do site www.EmNeon.com.br

Jane de Castro, das 'Divinas Divas', é homenageada no Rival Rebolado




A cada terça-feira o espetáculo “Rival Rebolado” vem superando as expectativas. Público animado, diversão, risos e aplausos calorosos são os ingredientes cada vez mais utilizados nessa mistura deliciosa, que acontece no Teatro Rival.

Nem mesmo a chuva que castigou o Rio de Janeiro nessa terça-feira (20/09) afastou o público, que vem lotando o Rival Rebolado.

A terceira edição do Rival Rebolado teve como homenageada Jane di Castro, uma das integrantes das “Divinas Divas”, grupo de talentosas travestis que há décadas fazem shows pelo mundo afora. Inclusive elas são o mote do documentário de Leandra Leal que acaba de ser selecionado para participar do Festival de Cinema do Rio. Jane cantou três músicas e encantou o público, que a aplaudiu de pé.

Após seus números ela sentou-se na plateia para curtir a continuação do espetáculo, aí foi sua vez de se encantar, aplaudir e rir com o Rival Rebolado. No público também estavam Silvero Pereira do consagrado espetáculo "BR Trans e, diretamente de São Paulo, a Drag Queen Rainha Tchaka.

"O sucesso do concurso de Drags “A Melhor de 4” está atraindo participantes com propostas bem diferentes a cada semana. Desta vez Mistikka, uma drag de barba, fez seu número com protesto ao presidente Temer. Samantha, que até então não usava sobrenome, foi batizada no palco e agora assina Samantha Cats, ela fez uma performance teatral. Pepita Pew Pew bem humorada e com uma música bem apimentada arrancou urros da plateia. Melissa Lorange também foi bastante ovacionada. As duas deixaram dúvidas na apresentadora Leandra Leal para saber qual era a vencedora. Novos aplausos e realmente Pepita Pew Pew foi a vencedora e irá para a final no dia 04 de outubro.

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Foto: Eduardo Moraes e Maurício Code (www.emfotos.com.br)

Por: Eduardo Moraes - CLIQUE AQUI e leia mais artigos desse autor.

Eduardo Moraes é jornalista formado pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) além de fotógrafo há 15 anos. Em seu curriculum estão o Jornal e Site Abalo, a Exposição O "T" da Questão e o Livro Avesso - Meu Lado Certo. Atualmente é editor-chefe do site www.EmNeon.com.br

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

'Foi num Cabaré na Lapa' é a nova edição do Sarau do Escritório, nesta quinta-feira

Em Neon: quarta-feira, 21 de setembro de 2016


Abrindo os trabalhos para a chegada da primavera, o Sarau do Escritório apresenta a edição "Foi num Cabaré da Lapa", revivendo a irreverência e a boêmia dos tempos de outrora, e convocando todos que fazem da Lapa um dos lugares mais simbólicos da cidade. O Em Neon estará presente com as fotos do "Buraco da Lacraia Cabaré On Ice" clicadas pelo EM Fotos através dos fotógrafos Eduardo Moraes e Maurício Code.

Nas décadas de 1920 e 1930, a Lapa era uma espécie de Montmartre carioca, com seu caráter alegre, movimentado, festivo, libertário, e da fama de “bairro do pecado”.

Por suas ruelas circulavam Madame Satã, Moreira da Silva, Noel Rosa, Di Cavalcanti, Manuel Bandeira, os malandros Meia-Noite, Camisa Preta, Miguelzinho, Edgar, Joãozinho, mulheres famosas como Marina, Lívia, Boneca e damas dos cabarés. Foi lá, nos cabarés, que surgiam os primeiros artistas performáticos da cidade. A magia, as valsas, cançonetas francesas, fox-trots que perpassavam pelos estabelecimentos como o Apolo, o Royal Pigalle, Novo México, Casa Nova e o Cu da Mãe, fizeram desses cabarés um marco na história do bairro.

Entre 1942 e 1943, a Lapa boêmia e cultural chegava ao fim. A histórica investida moralizadora do chefe de polícia da ocasião, acarretaria no fechamento de boates, bares, pensões, batidas nos cabarés, mortes e prisões. As boates foram pra Zona Sul, o samba pra Zona Norte.

Alguns cabarés conseguiram, por um certo tempo, resistir firmemente a esse processo, foram o caso das boates Dominó, Cachimbão, Viking, Cambalacho e Carrossel. Eram locais em que as pessoas batiam cartão nos fins de noite.

A partir da década de 1990, a Lapa retoma o seu lugar boêmio e de movimentação cultural, sendo inserida desde então numa disputa entre a gourmetização da cidade e as manifestações artísticas que movimentam milhares de pessoas na região.

Programação
18:00 - DJ Marquinho com o melhor das cançonetas de Cabaré
19:00 - Homenagem ao Lourival (atual proprietário do finado Cabaré Carrossel)
19:10 - Thiago Basseto (vogue)
19:25 - Jeane B (poesia)
19:30 - Emerson Caetano (poesia)
19:35 - Marcio Januário (música)
20:05 - Tetsuo Takita (performance)
20:20 - Rodrigo Reduzino (pesquisa Madame Satã)
20:25 - Palco Aberto
20:30 - Pepeia (performance)
21:00 - Quitta Pinheiro (performance)
21:15 - Sil Bahia (pesquisa Sarau do Escritório)
21:20 - Palco Aberto
21:25 - Ma.Ma.Horn (performance)
21:30 - Drag-se (performance)
21:45 - Atila Bezerra (música)
22:15 - Davi Fernandes (poesia)
22:20 - Taisa Machado (música)
22:50 - Wendell Cândido (performance)
23:00 - Locomotiva da Baixada (música)
23:30 - DJ Onírica

Projeção
VJ Pri Bittencourt

Exposições
Buraco da Lacraia Cabaré On Ice | Fotos: Maurício Code e Eduardo Moraes
52 Yan Chi | Fotos: Maíra Barillo
DISPOSITIVO - 10 foto em 1 hora | Fotos: Quitta Pinheiro

Expositores
Mary Help! Acessórios Criativos
Retrozinha
Bucólica Ateliê
Sidney Machado

BarZar do Sarau do Escritório
Biricoticos com o melhor custo benefício da região;
Lambe-lambes de colecionador;
Camisas Poeme-se Sarau do Escritório;
Adesivos do Sarau;
Cachacinha artesanal do Escritório

Serviço
Quando? Quinta-feira, dia 22 de setembro 
Que horas? Das 19h às 23h
Pracinha João Pessoa - Lapa / Rio de Janeiro 

Idealização:
Coletivo Peneira

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Foto: EM Fotos

A Redação

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Alexandre Borges fala sobre vídeo polêmico com travestis: 'não houve sexo'

Em Neon: terça-feira, 20 de setembro de 2016


Vídeos com o título “caiu na net” fazem o maior sucesso e todo mundo sabe disso. São famosos flagrados em momentos íntimos, mandando nudes ou coisa que o valha. No último final de semana um desses que virou notícia, principalmente nos sites de fofoca, foi o do Ator Alexandre Borges (50), com duas travestis em seu apartamento. No vídeo gravado por elas e sem autorização dele, ele aparece com uma delas no colo.

Nesta segunda-feira (19/09), o ator resolveu quebrar o silêncio e falar sobre o assunto. Em sua “defesa” disse o ator disse que não houve sexo, orgia, nem consumo de cocaína, como alguns lugares chegaram a noticiar, que o vídeo mostra apenas três adultos se divertindo depois de uma festa, que é bem seguro em relação a sua sexualidade, que não possui qualquer tipo de preconceito com gênero ou opção sexual (sic).  Borges também falou que não vai processar ninguém, nem as meninas envolvidas, apesar da gravação sem autorização e de uma delas ter pedido para apagar o vídeo após a polêmica toda, nem mesmo os jornalistas Léo Dias e Fabíola Reipert,os primeiros a divulgarem o vídeo, serão processados juridicamente.

CLIQUE AQUI para ver o vídeo.

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Foto: Laura Paranhos

A Redação 

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Lançamento: Escritor mineiro lança Livro de poesias que revisita o gênero no combate ao preconceito

Em Neon: segunda-feira, 19 de setembro de 2016


O livro de poesias “Quenda, Maria!” de Moisés Guimarães a ser lançado na livraria Cultura do Rio de Janeiro em 29 de setembro às 18h traduz em versos a singularidade do jeito de falar de gays, travestis e assemelhados que usam o pajubá como meio de comunicação.

Os arranjos que fornecem a base para o jogo proposto pelo autor traz em seu ritmo uma dicção ao texto, acrescendo-se camadas de oposições intercambiantes, um plano vocabular que denuncia o abandono, o escândalo, o que é impróprio.

Muito da imprevisibilidade dos versos em seus poemas está ligada ao abandono da métrica, que permite a súbita intromissão de um verso longo em meio a outros menores ou vice-versa (“A inocência perdia, pilhava/ ampliando o desejo de quem não se percebia/ há vontade de anoitecer). O próprio esquema de rimas, em geral entrelaçadas, enforma e ao mesmo tempo permanece maleável às necessidades da argumentação, variando mais de uma vez no mesmo poema.

Quenda Maria, a sonoplastia!
bonito de se ter o bofe da coxia
e o espetáculo que lhe serve como via
habita a fúria do seu curto dia.

e

As esteiras em paralelo
elo
Selam em comitiva
iva
A passarela do ritmista.

A convocação a um sem número de Marias que o texto evoca: Guida, Rosa, Camila, Noêmia, Josefa, Luci, Joana, Natasha, Chica, Laurinha e a própria Maria, são as mulheres de Moisés, personagens de sua poesia que pedem voz; poderiam algumas delas também ser travestis? Elas perpassam os textos de “Quenda, Maria!” e dão sentido a eles. Pois elas são o próprio texto. E as Marias são várias.

Para o autor, “o Brasil está se encaretando, estamos assistindo a um retrocesso nos direitos adquiridos, sobretudo nas políticas de promoção da igualdade sexual e, se o livro pode ser visto como um manifesto, que seja para visibilizar quem sofre opressão diariamente por se expressar fora da norma”.  E é com esse vocativo “quenda” que significa “veja”, “fique atento” que o autor convoca seus leitores para mergulhar em seus poemas.

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"Quenda, Maria!" apresenta uma poesia que revisita o gênero através de hábitos e desejos das mais diversas Marias, bem como de toda comunidade LGBT. Segundo Celi Santos, prof. de Literatura “o livro de Moisés Guimarães está longe de ser um libelo de gírias do universo homossexual, ele traz para a literatura, atualmente tão heteronormatizada, um pouco da ironia e da crítica intrínseca no pajubá, mas também nos hiatos e silêncios tão comuns da poesia”.

Em sua espontaneidade engenhada, os poemas de "Quenda, Maria!" exibem uma articulação bastante esperta de recursos simples – até singelos -, à maneira dos compositores e poetas populares. Apresenta-se uma poesia que não reconhece obstáculos colocados pela lógica, pela coerência e pelo medo. Ela está lançada para o ávido leitor com um pouco da irreverência desse dialeto pajubá, oriundo de matriz africana, que convoca um novo olhar as tantas e tão diversas manifestações humanas.

Ontem pedi dois pães e um leite.
Não parti do portão
o caramujo domou-me
e veio a revelação
choque térmico espreitado, sô
Cadê Nonô?
faz tempo que não me dou por variado
quero Rosa somando aos meus badalos
cerra-se floresta no meio do si fragmentado.
[Cooperação]

Serviço
Lançamento do livro Quenda, Maria!
Autor: Moisés Guimarães
Quando: 29/09/16
Onde: Livraria Cultura Cine Vitória
Endereço: Rua Senador Dantas, 45 – Centro - RJ

Imagem: Divulgação

A Redação



 
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