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segunda-feira, 30 de junho de 2025

O furacão Andreia Andrews fala sobre sua carreira, sua vida e é nossa mais nova colaborada do Em Neon

Em Neon: segunda-feira, 30 de junho de 2025


Com 23 anos de carreira e uma legião de fãs, Andreia Andrews é rainha no Rio de Janeiro, mas quer conquistar o Brasil inteiro. Convidada para colaborar no site Em Neon, ela vai assumir uma coluna que você saberá no decorrer desta entrevista. Para quem já conhece e quer saber um pouco mais e para quem não conhece, mas tem que conhecer, eu apresento Andreia Andrews

Fotos: Betina Polaroid  


Em Neon: 
Você já conquistou diversos títulos, como Musa OK 2019 e 2020, Miss Tocantins Igualdade Social 2021 e Miss Beleza Gay Fluminense 2021/2022. Como essas conquistas influenciaram sua carreira?

Andréia Andrews: Então, na verdade não influenciou na minha carreira, foi mais uma realização pessoal mesmo. 

EN: Andreia, você é considerada uma referência no bate-cabelo no Rio de Janeiro. Como começou sua trajetória no mundo drag?

AA: Comecei dia 15 de junho de 2002 em Petrópolis em uma boate chamada Channel'5 em um concurso de novos talentos onde eu venci o concurso.

EN: Além das performances, você também é ativa nas redes sociais. Como você utiliza essas plataformas para se conectar com seu público?

AA: Como nas redes conseguimos atingir pessoas de outros estados que curtem meu trabalho e as pessoas que não frequentam boates, bares e saunas, onde eu faço shows, eu continuo usar as redes para postar os meus shows e agendas, mais o inbox, que eu acho legal porque me aproxima muito das pessoas que eu não tenho acesso, por serem de outras cidades e estados.

EN:  Você participou do programa "Faustão na Band" em 2022, arrasando com um show de bate-cabelo. Como foi essa experiência?

AA: Gente isso foi uma loucura , porque eles entraram em contato comigo via Instagram em setembro de 2021 e eu achei que era um trote , mas acabou rolando 2 programas depois da estreia do Faustão. Eu realmente me senti artista com o tratamento que me deram, eu amei ter participado, experiência única, não tem como explicar, só sentindo mesmo para saber o prazer de ser reconhecida por seu trabalho.

EN: Você faz show em diversas casas no Rio, você tem ideia de quantos shows faz por semana?

AA: Então, depende da semana, mas geralmente são 5, porém tem dias que faço 2 ou 3 em uma noite. Já cheguei a fazer 4 em uma noite.

EN: Como anda o coração de Andreia? 

AA: Bem tranquilo e batendo (risos). 


EN: Quais são as artistas que você mais gosta de performar?

AA: Então, eu amo fazer Beyoncé, Shakira e Jlo são as internacionais que me identifico, mas amo as brasileiras Ivete Sangalo, Ana Carolina, Duda Beat e Luisa Sonza.

EN: No meio drag há o costume de amadrinhar outras manas, você tem alguma afilhada?

Tenho sim, e tenho muito orgulho delas. Hoje em dia só tenho uma que leva meu sobrenome. 

EN: Você trabalha em vários locais, desde baladas, bares, saunas e festas eróticas, correto? Você age diferente em cada ambiente? Você sente uma diferença no público de cada lugar que trabalha?

AA: Ah! Sim, com certeza. Cada lugar pede uma postura diferente né? Eu faço até casamentos, festa infantil, então precisamos seguir o que o contratante pede, temos que ser versáteis.


EN: Você é uma artista da nova geração, mas é notório o respeito que você tem para as artistas de gerações passadas, afinal é necessário respeitar a história, como você vê isso?

AA: Então, eu não me vejo da nova geração pois fiz 23 anos de carreira, mas é claro que antes de mim vieram várias abrindo portas para que possamos ser respeitadas hoje em dia. Então eu dou o devido valor e as respeito muito, tenho carinho enorme por elas.

Em Neon: Como é ser uma artista que é bem quista e respeitada por todos, tanto público, contratantes e outras estrelas da noite? Tem alguma "fórmula" pra esta conquista?

AA: Poxa eu fico muito feliz, pois eu acho que todos nós procuramos por isso né? Não somos nada sozinhas, precisamos sempre do próximo. Não existe fórmula e só ser você mesmo, não ser incoveniente, não deixar subir à cabeça, embora seja difícil, respeitar a todos e fazer um bom trabalho.

EN: Hoje em dia você vive apenas da arte Drag ou exerce outra profissão?

AA: Eu sou empresário, mas depois da Pandemia caiu muito o movimento, então a minha maior fonte de renda são os shows mesmo, que por sinal é oque eu amo fazer.


EN: O que faz esse rapaz que acorda no dia seguinte, após a Andréia trabalhar a noite toda?

AA: Continuo trabalhando no meu salão e durmo um pouquinho para voltar a fazer o show.

EN: Qual seria a dica que Andreia daria às drags que estão começando?

AA: Se joga, porém tem que ter um respeito com as que vieram antes de você, saber que ninguém é melhor que ninguém, cada uma tem seu valor, seu brilho e conquistar seu lugar sem passar por cima de ninguém. E ser grata a quem está te ajudando porque drag não se faz sozinha.

EN:  Quais são seus planos futuros na carreira artística?

AA: Bom, meu sonho sempre foi fazer show em todos os estados do nosso Brasil, espero ainda realizar.

EN: O Em Neon te fez um convite para ingressar como colunista em nosso site, assumindo a coluna ABCDipolly, da saudosa drag Kaká di Polly, como você recebe essa proposta?

AA: Nossa eu recebo com muito carinho, para mim será um prazer dar continuidade a coluna que Kaká fez com muita maestria, espero estar a altura desse ícone no mundo lgbtqia+.

Por: Eduardo Moraes
Bem, essa foi a introdução da nossa querida Andreia Andrews, que recebe o bastão, deixado pela icônica Kaká di Polly, minha amiga muito pessoal, que me deixa muita saudade, como não posso e não quero que sua memória seja esquecida, passo o bastão a Andreia Andrews, uma maravilhosa profissional que conduzirá esta coluna com muito respeito, carinho e competência que nossos leitores merecem. Bem-vinda Andreia. 

Um dos mais celebrados musicais da história, ‘Hair’ ganha nova versão brasileira e estreia no Teatro Riachuelo Rio


‘‘Hair’ é mais do que um espetáculo de teatro. Ao longo das últimas décadas, se tornou um ícone e uma das principais referências do movimento cultural e comportamental que mudou o mundo nas décadas de 60 e 70. Após estrear em um pequeno teatro off-Broadway em 1967, o musical se tornou um acontecimento teatral sem precedentes, deu origem a um filme homônimo, a uma série de montagens ao redor do mundo e gerou uma legião de fãs de diversas gerações. Quase 60 anos se passaram e uma nova versão brasileira de ‘Hair’ chega aos palcos do Teatro Riachuelo Rio, no próximo dia 04 de julho, para comprovar que este fenômeno não tem data de validade.

No palco, trinta atores darão vida a uma série de canções que ultrapassaram as fronteiras do teatro e se tornaram hits mundiais, como ‘Aquarius’ e ‘Let the Sunshine in’. Um terço do elenco veio das audições abertas, que atraíram milhares de inscritos de todo o Brasil no início deste ano.


Protagonizado por Rodrigo Simas (Berger) e Eduardo Borelli (Claude), o elenco conta ainda com Estrela Blanco (Sheila), Thati Lopes (Jeannie), Drayson Menezes (Hud), Giovanna Rangel (Crissy), Beatriz Martins (Dionne), Pietro Dal Monte (Woof), Thany Parente (Sarah), Vinicius Cafer (Peter), Wagner Lima (Margaret Mead) e Rafa Vieira (Hubert), além de Gabi Porto, Murilo Armacollo, Celso Luz, Milena Mendonça, Vicenthe Delgado, Gabriel Vicente, Andreina Szoboszlai, Caio Nery, Carol Lippi, Felipe Mirandda, Fiu Souza, Gabriel Querino, Henrique Reinesch, Kabelo, Karine Bonifácio, Lola Borges, Lolo Fraga e Tai Martins.


Autores do texto, Gerome Ragni e James Rado levaram três anos para chegar ao resultado de ‘Hair’. Durante o período, eles absorveram as inúmeras referências e as rápidas transformações que o mundo vivia. Galt MacDermot se uniu à dupla no final de 1966 e, em apenas três meses, compôs toda a música do espetáculo, cuja sonoridade também remetia ao inconsciente coletivo jovem da época.


Símbolo máximo do movimento hippie, ‘Hair’ era um reflexo do turbilhão de acontecimentos do final dos anos 60, com a busca por novas experiências, o amor livre e o rock psicodélico. Tornou-se também uma resposta a um mundo que se indignava com os horrores da segregação racial e com a Guerra do Vietnã, o primeiro conflito internacional televisionado. Ao transmitir uma mensagem de pacificação e amor, o musical se eternizou e será novamente lembrado nesta nova superprodução brasileira.


O espetáculo tem direção de Charles Möeller & Claudio Botelho, produção da Aventura, de Aniela Jordan e Luiz Calainho, e é apresentado pelo Ministério da Cultura e BTG Pactual, via Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da B3, Riachuelo e Odontoprev, e apoio da Estácio Instituto YDUQS.


Teatro Riachuelo Rio

O prédio, tombado como patrimônio histórico-cultural, é imponente e se destaca na Rua do Passeio, número 40, reunindo passado, presente e futuro em um só lugar. O ícone da belle époque brasileira ficou com as portas fechadas por dois anos até 2016, quando foi devolvido à população como Teatro Riachuelo Rio, sempre com uma programação plural e acessível. Desde então, foram realizadas diversas peças, musicais, concertos e shows. 

Com uma área de aproximadamente 3.500 m², o teatro oferece uma estrutura completa para seus frequentadores, incluindo foyer, salas de ensaio, escritórios, camarins, área externa e uma grande sala com plateia para 999 pessoas. Mais do que um espaço físico, o teatro representa um compromisso com a promoção da cultura e da arte em suas diversas formas. O espaço conta ainda como o Bettina, Café & Arte, que além de abrir como bomboniere para atender ao público do teatro, funciona também para café da manhã e almoço.

HAIR 
Um espetáculo de Charles Möeller & Claudio Botelho

Uma superprodução Aventura

Direção: Charles Möeller

Versão Brasileira e Supervisão Musical: Claudio Botelho

Elenco: Rodrigo Simas (Berger), Eduardo Borelli (Claude), Estrela Blanco (Sheila), Thati Lopes (Jeannie), Drayson Menezes (Hud), Giovanna Rangel (Crissy), Beatriz Martins (Dionne), Pietro Dal Monte (Woof), Thany Parente (Sarah), Vinicius Cafer (Peter), Wagner Lima (Margaret Mead) e Rafa Vieira (Hubert), além de Gabi Porto, Murilo Armacollo, Celso Luz, Milena Mendonça, Vicenthe Delgado, Gabriel Vicente, Andreina Szoboszlai, Caio Nery, Carol Lippi, Felipe Mirandda, Fiu Souza, Gabriel Querino, Henrique Reinesch, Kabelo, Karine Bonifácio, Lola Borges, Lolo Fraga e Tai Martins.

Direção Musical: Marcelo Castro

Coreografia: Alonso Barros

Cenografia: Nicolás Boni

Figurino: Charles Möeller

Desenho de Luz: Vinícius Zampieri

Casting: Marcela Altberg

Coordenação Artística: Tina Salles

Direção de Produção: Bianca Caruso

Direção Artística e Produção Geral: Aniela Jordan

Direção de Negócios e Marketing: Luiz Calainho


SERVIÇO:

Hair

04 de julho a 21 de setembro

Quinta e sexta-feira, às 20h

Sábado, às 16h e 20h

Domingo, às 15h

Valores:

R$50,00 a R$300,00

Vendas: AQUI

Classificação: 18 anos

Duração: 150 min, com intervalo


segunda-feira, 23 de junho de 2025

Domingo colorido na Avenida Paulista, com a 29ª Parada LGBT+ de São Paulo, que trouxe o tema 'Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro'

Em Neon: segunda-feira, 23 de junho de 2025


Aconteceu neste domingo, 22/06, a 29ª Parada do Orgulho LGBT+ na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo). O evento teve como tema, este ano,"Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro", cujo objetivo era dar visibilidade aos desafios enfrentados por pessoas LGBTQIAPN+ na terceira idade. Problemas como o etarismo, solidão, dificuldades no acesso à saúde, escassez de políticas públicas entre outras.







Antes do pontapé inicial, vários políticos, organizadores e pessoas engajadas em Ongs, discursaram. Muitas críticas ao presidente dos EUA, Donald Trump, e pedidos pelo fim da escala 6x1. Representando o Presidente Lula estava a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo. Pelo segundo ano consecutivo o prefeito Ricardo Nunes, não compareceu ao evento, a justificativa desta vez foi uma viagem oficial à Itália. Após o Hino Nacional a Parada seguiu seu curso da forma mais linda e colorida que merecemos ver.






Este ano a grande discordância foi em relação ao número de participantes no evento.  A organização estimou aproximadamente 4 milhões de pessoas ao longo do trajeto, já uma contagem realizada por pesquisadores do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), utilizando imagens aéreas e inteligência artificial, calculou cerca de (absurdos) 48,7 mil pessoas no pico de concentração. 







Desfilaram 17 trios elétricos rumo ao centro da cidade. Embora sempre presentes em edições anteriores, devido a marcante presença dos leques nos shows de Madonna e Lady Gaga em Copacabana, este ano, o artefato foi um dos acessórios mais usados pelos participantes. As cores do arco-íris coloriam não só os leques, mas as roupas, bandeiras... Colorindo a Av. Paulista e Rua da Consolação. 







Alguns trio elétricos trouxeram ícones da Noite LGBT Paulistana, assim como famosos que fizeram show, como Pedro Sampaio, Banda Uó e Pepita. A cantora Ludmilla foi a última e mais aguardada atração a se apresentar. Outro destaque em um trio elétrico foi o ator Marco Nanini que transbordou simpatia por todo o percurso.





Ano que vem promete ter uma grande festa para comemorar três décadas de Parada que continua sendo a maior do mundo. 






Agradecimento especial a todos esses queridos que cederam suas imagens para ilustrarmos essa matéria: Cláudio Lacerda Guerra da #alafetichista; Dindry Buck; Edivaldo Antonio de Souza, nossa maravilhosa Dillah DiLluz; Ioio Vieira de Carvalho; Jaime Braz Tarallo; Marcella Alves Montteiro; Penelope Jolie e Robson Silva.

sábado, 21 de junho de 2025

Lucas Drummond vive primeiro protagonista no cinema em 'Apenas coisas boas'

Em Neon: sábado, 21 de junho de 2025


Longa, dirigido por Daniel Nolasco, tem estreia em festivais de Guadalajara e Estados Unidos, além de Curitiba

Lucas Drummond se prepara para a estreia de seu primeiro protagonista no cinema em “Apenas coisas boas”, com direção de Daniel Nolasco. Gravado em 2024, o filme estreou dia 11 de junho no Festival Internacional de Cinema em Guadalajara, o maior da América Latina, e fez sua estreia no Brasil no dia 17, no Olhar de Cinema, em Curitiba. Ele ainda será exibido no dia 27 no Frameline Film Festival, o mais antigo festival de cinema dedicado à cultura gay, lésbica, bissexual e transgênera, em São Francisco, Estados Unidos.

O longa, que estreia em 2026 nos cinemas, se passa em Catalão, interior de Goiás, em 1984, onde Antônio, interpretado por Lucas, vive sozinho e isolado cuidando dos afazeres de sua pequena fazenda até o dia em que seu destino cruza com o de Marcelo, personagem de Liev Carlos, um motoqueiro que sofre um acidente atravessando a região. Antônio cuida das feridas de Marcelo, os dois se apaixonam e vivem uma história que transforma, desestabiliza e provoca rupturas em cada um deles.

“Antônio é um caubói do interior de Goiás. O típico matuto: um homem do campo, rústico, introspectivo e sem muito traquejo social. Vive isolado em uma fazenda, onde suas únicas companhias são os animais, que ele cria como se fossem família, já que a relação com seu pai e único familiar vivo é bastante complicada. Talvez ele nunca tenha vivido um romance. Isso muda quando ele encontra o Marcelo na estrada, e os dois acabam se apaixonando”, conta.

Além de Liev, Lucas também contracena com Norval Berbari, que faz Tavares, seu pai na história, e Guilherme Théo, que faz Samuel, o capanga de Tavares. Na segunda fase do filme, acompanhamos Antônio e Marcelo 40 anos depois. Nessa fase, o elenco é composto, entre outros talentos, por Fernando Libonati, que faz o Antônio mais velho, Renata Carvalho e Igor Leoni. “O primeiro longa-metragem como protagonista é sempre um momento importante na carreira de um ator. Estou ansioso para finalmente poder compartilhar este trabalho, do qual tenho tanto orgulho, com o público. E feliz com a estreia em um festival tão importante como Guadalajara. Estrear em um festival de prestígio é sempre bom para a carreira de um filme!”, celebra Lucas, que estará em Guadalajara, junto com o diretor Daniel Nolasco, a convite do festival.

“Apenas coisas boas” faz um retrato das duas faces do amor romântico, a que liberta e a que aprisiona. O filme mostra o florescimento de um romance entre dois homens no interior de Goiás, nos anos 80, o auge da paixão e a mesma relação 40 anos depois. Daniel Nolasco, com sua carreira longa no audiovisual com temáticas LGBTQIAP+, traz paisagens rurais, muito romance, suspense, ação e erotismo.

“O Daniel é um dos grandes nomes do cinema queer brasileiro, na minha opinião. Então, trabalhar com ele já era um desejo meu. Por isso, fiquei muito empolgado quando ele me convidou para o filme. A filmografia dele traz personagens LGBTQIAP+ complexos, inseridos em um contexto muito particular do centro-oeste brasileiro, que é muito diferente do meu universo, totalmente urbano. Foi isso que mais me encantou nesse projeto: a chance de fazer um papel diferente de mim e que, por acaso, tem em comum comigo a sexualidade. E a experiência foi incrível. Além de muito sensível, o Daniel é um diretor muito parceiro, que sabe o que quer, mas também ouve os atores. Tenho certeza de que esse será o primeiro de muitos trabalhos juntos”, vibra.

Lucas também estará em dois curtas-metragens nesse ano. “Nesta data querida”, que estreia na programação do Santos Film Festival, em Santos (SP), no dia 29 de junho, um musical com linguagem pop, jovem, divertido, onde ele interpreta João, melhor amigo do protagonista André, personagem de Vitor Rocha, por quem tem um crush não correspondido. O filme foi escrito por Vitor Rocha, com canções originais de Elton Towersey e direção de André Leão. Já “O Motorista”, que também foi dirigido por André, é um thriller sobre um motorista de aplicativo, que descobre um assassino em série na cidade e decide pegá-lo. Vitor, personagem de Lucas, é um dos passageiros que entra no carro e acaba sendo a pessoa errada, na hora errada, no lugar errado. Ambos têm previsão de estreia para o segundo semestre de 2025 em festivais e, posteriormente, chegam ao streaming.

Além dos curtas, Lucas integra o elenco de “Máscaras de oxigênio (não) cairão automaticamente”, da HBO Max. Minissérie baseada numa história real, em que um grupo de comissários de bordo começou a traficar AZT, um fármaco utilizado como antirretroviral para tratar os doentes de AIDS, para o Brasil, numa época em que o medicamento ainda não era produzido aqui. A minissérie é protagonizada pelo Johnny Massaro, com quem Lucas contracena interpretando Wes, um dermatologista norte-americano com quem ele se envolve e que fornece as receitas para que ele consiga comprar o remédio e trazer para o Brasil.

“É um projeto que retrata um capítulo muito importante da nossa história e ainda muito pouco explorado na dramaturgia brasileira, porque o HIV ainda é motivo de muito estigma e preconceito na nossa sociedade. Apesar de não ter cura, o HIV tem tratamento e a gente precisa falar sobre isso. Foi um projeto que me desafiou porque, como as minhas cenas se passam todas nos Estados Unidos e o personagem é norte-americano, os diálogos são todos em inglês.”, conta.

Saindo do audiovisual, Lucas ainda vai trazer para os palcos o espetáculo “O Formigueiro” no segundo semestre de 2025. A peça é uma comédia dramática que retrata o encontro de três irmãos no aniversário da mãe, que está em nos estágios finais da doença Alzheimer. Esse reencontro traz à tona traumas, disputas e um segredo de família, escondido sob as mentiras e as formigas do apartamento onde os três passaram a infância. Lucas divide cena com Diego de Abreu, Roberta Brisson e Rodrigo Fagundes, além de também ser idealizador e produtor do espetáculo.

“Três anos atrás, Thiago Marinho, autor e diretor do espetáculo, e que escreveu “O Pescador e a Estrela” junto comigo, me apresentou esse texto que ele havia escrito a partir da sua experiência com a avó, que teve Alzheimer por 10 anos. O projeto surgiu do desejo de falar como a convivência com uma doença sem cura pode transformar completamente a dinâmica de uma família. A peça, além de promover a conscientização sobre uma das principais doenças da contemporaneidade, é o equilíbrio perfeito entre comédia e drama, em uma obra extremamente popular. O tipo de espetáculo que eu gosto”, conta.

Instagram : www.instagram.com/lucasdrummond/ 

A Baleia faz temporada no Teatro Adolpho Bloch


O Ministério da Cultura e CAIXA Residencial Apresentam A Baleia. José de Abreu volta aos palcos após mais de uma década em A BALEIA de Samuel D. Hunter, com direção de Luís Artur Nunes. 

O consagrado ator José de Abreu retorna ao teatro após um hiato de mais de dez anos. Sua última aparição nos palcos foi em 2013, no espetáculo “Bonifácio Bilhões”, de João Bethencourt. Agora, ele está na peça A Baleia, do dramaturgo norte-americano Samuel Hunter, em cartaz no Teatro Adolpho Bloch, no Rio de Janeiro, até 20 de julho.

A obra, que aborda temas como isolamento e reconexão, ganhou ainda mais notoriedade com sua adaptação para o cinema em 2022. O filme, dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por Brendan Fraser, rendeu ao ator o Oscar de Melhor Ator em 2023, por sua emocionante interpretação.

Com tradução e direção de Luís Artur Nunes, com quem Zé de Abreu já trabalhou em outras montagens, como no monólogo "Fala, Zé!" (2006) e na montagem "A Mulher Sem Pecado" (2000), de Nelson Rodrigues, a versão teatral brasileira promete trazer ao palco a mesma intensidade dramática que consagrou a história no teatro e no cinema.

Para viver o personagem de quase 300 quilos, Zé terá uma caracterização complexa. O ator usará, além de prótese facial, um figurino com enchimento e climatizado. O figurinista Carlos Alberto Nunes e a visagista

Mona Magalhães, ambos da Unirio, comandam os trabalhos.

O elenco também conta com Luisa Thiré, Gabriela Freire, Eduardo Speroni e a participação especial de Alice Borges A produção traz cenários assinados por Bia Junqueira, figurinos de Carlos Alberto Nunes , iluminação de Maneco Quinderé e trilha sonora de Federico Puppi.

Samuel Hunter é um dramaturgo norte-americano conhecido por suas obras que exploram temas de isolamento, redenção e fragilidade humana, muitas vezes ambientadas em pequenas cidades dos Estados Unidos. “A Baleia” (The Whale), uma de suas peças mais aclamadas, estreou em 2012 e recebeu elogios pela sensibilidade com que aborda a história de um professor de inglês recluso e com obesidade severa que tenta se reconectar com sua filha adolescente.

Atualmente, José de Abreu está no ar em “Volta por cima”, novela das 19h, onde interpreta o contraventor Rodolfo Barros, pai de Gerson (Enrique Diaz), Gigi (Rodrigo Fagundes) e Marco (Guilherme Weber). Ele poderá ser visto ainda na novela do Globoplay "Guerreiros do Sol", de George Moura e Sergio Goldenberg. Ele interpretará um dos antagonistas, coronel Elói, que começará a trama casado com Rosa, papel de Isadora Cruz.


FICHA TÉCNICA

José de Abreu em A BALEIA

Texto: Samuel Hunter

Tradução e Direção: Luís Artur Nunes

Elenco: Luisa Thiré, Gabriela Freire e Eduardo Speroni

Participação especial: Alice Borges

Coordenação Artística: Felipe Heráclito Lima

Cenário: Bia Junqueira

Figurino: Carlos Alberto Nunes

Iluminação: Maneco Quinderé

Trilha Sonora: Federico Puppi

Visagismo: Mona Magalhaes

Preparação Corporal: Jacyan Castilho

Preparação Vocal: Jane Celeste

Assistente de Direção: Claudio Benevenga

Assistente de Cenografia: Victor Aragão

Assistente de Figurino: Arlete Hammond Rua

Desenho Gráfico: Cadão

Fotografia: Ale Catan

Mídia Social: Lab Cultural

Assessoria de Comunicação: Vanessa Cardoso | Factoria Comunicação

Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti

Direção de Produção: Alessandra Reis

Coordenação de Produção: Wesley Cardozo

Produção Executiva: Cristina Leite

Lei de Incentivo: Natália Simonete

Produtores Associados: Alessandra Reis, Felipe Heráclito Lima


SERVIÇO

Teatro Adolpho Bloch (Rua do Russel, 804 – Glória)

Informações: (21) 3553-3557

Temporada: de 06 de junho a 20 de julho

Horário :  quinta a sábado, às 20h / domingo, às 18h

Ingressos: de R$ 25,00 a R$ 160,00

Bilheteria: terça a sábado, das 12h às 20h / domingos e feriados: 12h às 19h

Indicação etária: 14 anos

Duração: 1h40

Capacidade: 359 lugares


SP: Solo teatral “PAI” no Teatro Sérgio Cardoso, até final de junho - com relato intenso sobre violência paterna


Após temporada esgotada no Rio de Janeiro, PAI chega a São Paulo para uma curta e imperdível temporada no Teatro Sérgio Cardoso, espaço da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo, gerenciado pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA). As apresentações acontecem de 06 a 29 de junho, às sextas, sábados e domingos, sempre às 19h. O espetáculo traz à cena uma performance visceral assinada e protagonizada por Guilherme Logullo . Sob a direção de Arthur Makaryan , destaque da cena nova-iorquina, a obra propõe uma experiência cênica impactante e comovente sobre os traumas herdados da relação com figuras paternas abusivas.

Com base em vivências reais, PAI costura memórias íntimas com elementos do teatro do absurdo, da dança Butoh e da autoficção, resultando em uma narrativa potente, sensível e artisticamente provocadora.

Em cena, Logullo dá vida a um homem isolado em um espaço cru, onde passado e presente se fundem em uma jornada marcada por violência, silêncios, gestos de controle e fugazes projeções de afeição. O solo convida o espectador a refletir sobre o impacto das ausências e violências paternas, ao mesmo tempo em que oferece um caminho de ajuda e possibilidade de cura.

"Muito além de exportar, meu desejo é ressignificar. Transformar dor em arte e abrir caminhos de liberação.", comenta Guilherme Logullo.

A direção de produção é de Guilherme Logullo , a cenografia de Marieta Spada , as figurinhas de Karen Brusttolin , o desenho de luz de Paulo Denizot, a música original de João Paulo Mendonça e a realização de Luar de Abril .

Sinopse 
PAI , inspirado em uma história real, é um solo que acompanha a jornada de um homem confrontando os impactos duradouros dos abusos que sofreram nas mãos de suas figuras paternas.

Em um espaço cru, impregnado de memória, ele revive episódios de violência, rituais, vergonha e silêncios — marcados por gestos de controle, crueldade e ternura fugidia.

Ele busca clareza, encerramento e um sentido de identidade que vai além do passado que o assombra.

À medida que o passado rompe a superfície do presente, PAI desafia o silêncio, entrelaçando emoção brutal com momentos de beleza e esperança. Essa performance visceral oferece um espaço para o diálogo, a cura e a possibilidade de, finalmente, deixá-lo ir.

Sobre Guilherme Logullo 
O multiartista Guilherme Logullo formou-se em teatro musical pelo London Studio Centre e em jornalismo pela Universidade Estácio. No teatro, protagonizou e produziu espetáculos de destaque como Nelson Gonçalves – O Amor e o Tempo , Pippin , Chicago , Bibi – Uma Vida em Musical e Barnum – O Rei do Show . É criador do podcast Eu Ator , onde já entrevistou nomes como Tony Ramos, Deborah Evelyn e Ann Reinking. Na televisão, atuou nas novelas Babilônia e Rock Story (TV Globo) e nas séries O Coro (Disney+) e Homens? (Amazon Prime Vídeo). Atualmente dirige o programa Arena dos Saberes , apresentado por Gabriel Chalita na TV Cultura. Recentemente, assinou a direção associada da nova montagem de Elis, A Musical , ao lado de Dennis Carvalho.

Direção Internacional 
A direção é assinada por Arthur Makaryan , diretor armênio radicado em Nova York. Com passagens por instituições como Juilliard, Columbia University e Théâtre de l'Opprimé, Makaryan tem se destacado por sua abordagem autoral, experimental e profundamente humana. Esta é sua primeira incursão no teatro brasileiro.

Ficha Técnica 

Texto: Guilherme Logullo e Arthur Makaryan 

Direção: Arthur Makaryan 

Atuação: Guilherme Logullo 

Cenografia: Marieta Spada 

Iluminação: Paulo Denizot 

Figurino: Karen Brusttolin 

Música original: João Paulo Mendonça 

Design gráfico: Igor Paz  

Fotos de cena: Dan Coelho 

Operação de luz e trilha: Giuliano Caratori 

Produção executiva : Giovanna Parra e Adriel Parreira 

Direção de produção: Guilherme Logullo 

Realização: Luar de Abril Produções


Serviço 

PAI 

Temporada: 6 a 29 de junho 

Dias: sextas, sábados e domingos 

Horário: 19h 

Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno 

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista – São Paulo – SP 

Ingressos: R$ 25 (meia) | R$ 50 (inteiro) | Sympla 

Classificação indicativa: 16 anos 

Duração: 60 minutos

 
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