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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Viviany Beleboni, a Trans que desfilou crucificada na Parada LGBT de São Paulo, é agredida e pensa em suicídio

Em Neon: segunda-feira, 10 de agosto de 2015


A primeira foto traz Viviany agredida no último sábado, com ferimentos reais, bem diferentes dos que maquiou em seu corpo para a Parada LGBT de São Paulo, na segunda foto
A vida de Viviany Beleboni nunca mais foi a mesma após sua participação na última Parada LGBT de São Paulo, realizada em 07/06/15, onde ela veio crucificada representando todos os LGBTs que são agredidos física ou verbalmente, todos os dias (CLIQUE AQUI e confira entrevista EXCLUSIVA dada por Vivany ao Em Neon, antes da Parada).

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Desta vez a vítima foi ela mesma. No último sábado, 08/08 quando estava caminhando perto de sua casa, em São Paulo, dois rapazes, reconheceram Viviany, como a Trans que desfilou crucificada na Parada, e a xingaram, a chamaram de demônio e ainda disseram que ela deveria morrer. Para evitar aborrecimentos, Viviany continuou sua caminhada e foi novamente surpreendida pelos rapazes que tentaram cortá-la na barriga, com uma faca e uma gilete, mas não conseguiram, porém feriram Viviany no braço e no rosto, além de lhe darem muitos socos. Os agressores fugiram e a ela só restou os ferimentos e, conforme relatos dela mesma, a vontade de morrer:  "Não aguento mais, depois da Parada eu não consigo fazer mais nada, não consigo trabalho e estou só vendo o dinheiro indo embora da minha conta, pois preciso sobreviver, mas estou pensando em me matar ou fugir, sei lá. Eu não tenho nenhuma segurança aqui. Estou cansada disso. Não consigo me sentir segura dentro do meu próprio apartamento, a cada mínimo barulho me apavoro, acho que alguém vai entrar e me dar um tiro. A janela fica sempre aberta e eu fico pensando em pular."

Ao chegar em casa, apavorada e indignada, Viviany gravou um vídeo e postou em seu Facebook. Nele ela diz: “Se era é isso que vocês inimigos queriam, vocês conseguiram, olhem meu braço, meu nariz, eu fui quase esfaqueada. Passando aqui perto, um cara me reconheceu e estava com uma faca, e falou que eu não sou de Deus, que sou um demônio e que o que eu fiz eu ia ter que pagar”, a sorte é que no alto de seus 1 metro e 80 cm, Viviany conseguiu desvencilhar-se dos agressores que fugiram. Aos prantos, ela disse que não faria um B.O., pois sabia que seria tratada como um homem, que isso não daria em nada e que a solução seria manter-se trancada em casa, como os religiosos querem. Ela ainda disse estar cansada de ser ameaçada, até mesmo por travestis, que não compreenderam sua performance durante a Parada. (CLIQUE AQUI e confira a matéria de comportamento que fala sobre os equívocos da polêmica gerada pela crucificação de Viviany).

Confira abaixo o vídeo postado por Viviany após o ataque sofrido no último sábado



Fotos: Reprodução do Facebook de Viviany

A Redação

 
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