Novo filme de Vicentini Gomez mergulha nas histórias dos cantores da noite
Fotos: Diaullas Ulisses
"Cantando pras Cadeiras" é um filme longa metragem documentário, com 90 minutos de duração, contando e cantando as histórias de músicos independentes e sua relação com as casas vazias e os bares barulhentos que enfrentaram ou enfrentam no dia a dia.
Premiado com a Lei Paulo Gustavo do Estado de São Paulo, com produção de Toni Gonçalves e roteiro e direção de Vicentini Gomez, o filme mergulha nos sonhos de cantores, compositores e músicos independentes, que cantam e encantam nos bares, restaurantes, praças ou até mesmo na rua.
Depoimentos de notórios que um dia foram anônimos e anônimos candidatos à celebridades. Para os compositores a música cantada na noite, que marcou a virada na carreira. Para os cantores e músicos, o som pra levitar, pro deleite, até mesmo o improviso.
Os depoimentos vão rasgando as histórias que os artistas, provocados pelo roteiro, foram instigados a contar e cantar sobre suas experiências e vivencias enfrentando plateias das mais diversas. Cenas divertidas, emocionadas e emocionantes dão um tom leve e saudosista ao abordar histórias, sonhos, amores ,e as vantagens e desvantagens de atuar "pelos bares da vida". A temática, certamente, provocará um debate saboroso sobre as curiosidades e histórias fantásticas ocultas nesses cotidianos que nem sempre transparecem tão grandiosos e conectados com a fama e o sucesso almejados por artistas muitas vezes talentosíssimos mas sem espaços na mídia.
A direção de arte, a fotografia e a trilha sonora são inspiradas no movimento impressionista (pintura e música), em especial nos compositores Maurice Ravel e Claude Debussy, que transportaram os conceitos da pintura para a música, em contraste entre os timbres alegres, sombrios e graves. Borrões, Luzes, sombras e a criatividade musical contrastando com a harmonia.
Filmado nas cidades de Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Campinas, Indaiatuba e São Paulo, tem depoimentos de cantoras, cantores, luthier, compositores, empresários e produtores culturais como: Fred Rossi, Genildo Fonseca, Maria Preu, João Ventura, Oswaldinho Viana, Dimi Zumquê, Fernanda Marx, , Samuel de Abreu, Carla Masumoto, Roberto Peres (Magrão), Wanderley Martins, Felipe Fidelis, Iêda Cruz, Alvaro Tucundava, Miriam Samorano, Adriana Cavalcante, Claudia Mungo, Agnaldo Araújo e Olivia Genesi.
A produção é de Toni Gonçalves, de 85 anos, descendente indígena, da etnia Guarani, cujo legado ancestral se entrelaça com a magia do cinema, de contar histórias, agora realizando o sonho de ser produtor cinematográfico. Tem parceria de mais de 20 anos com o roteirista e diretor Vicentini Gomez.
Vicentini Gomez, o roteirista e diretor é um artista múltiplo: Produtor, Cineasta, roteirista, mímico e Escritor. Tem atuação marcante no cinema, na televisão, no teatro e na literatura. Durante a pandemia, roteirizou, produziu e dirigiu dois filmes que arrebataram prêmios em festivais de cinema nos cinco continentes: “Doutor Hipóteses” com 59 prêmios e “Ayrton Meninices no Coração de Brasil", documentário sobre a lenda do automobilismo brasileiro Ayrton Senna dos 7 aos 17 anos, com 53 prêmios. Atuou em in úmeras novelas, com destaque para: Avenida Brasil (Serjão), Malhação (Dom Cornélio), Cama de Gato (Paolo Bianchi). No ar em: Cumplices de um resgate (Giuseppe) – NETFLIX, Joia Rara (Delegado Cavalcante) e Um só coração (Graça Aranha) na GLOBOPLAY.
O filme tem direção de arte de Veridiana Carvalho, Figurinos de Madalena Machado, Pós-produção de Hugo Caserta, fotografia de Vicentini Gomez e tem como Assistente de direção: Diaulas Ullysses e Vera Barbosa.