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terça-feira, 26 de junho de 2018

Em curta temporada, a peça 'Frames, nossa diferença liberta' entra em cartaz no Rio de Janeiro

Em Neon: terça-feira, 26 de junho de 2018

Com Daniel Rocha e Hugo Bonemer, peça discute intolerância, preconceito e dificuldade de comunicação

Fotos: Isabella Villalba

O espetáculo “Frames – Nossa diferença liberta”, do paulistano Franz Keppler, está em cartaz na Casa de Cultura Laura Alvim até 8 de julho. Encenado pela primeira vez na capital paulista em 2009 e que rendeu ao autor a indicação ao prêmio APCA (Ass. Paulista de Críticos de Arte) de melhor texto daquele ano. Agora, a peça  - que já passou por Salvador, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul, Brusque, Lages, Florianópolis e São Paulo -  tem direção da carioca Camila Gama e do baiano Sandro Pamponet. No elenco, os atores Daniel Rocha (Avenida Brasil, Império, Totalmente Demais e A Lei do Amor) e Hugo Bonemer ( Hair, Rock in Rio – O Musical, Yank, Ayrton Senna, o Musical, Alto Astral e A Lei do Amor) no elenco.

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Intolerância, preconceito, dificuldade de comunicação. “Frames, nossa diferença liberta” é um espetáculo que trata destas questões sob outro olhar: uma convivência com mais leveza e a construção do afeto e do amor independentemente das divergências e opções de vida.

São quatro histórias, quatro recortes de vida que acontecem durante um mesmo dia em uma grande cidade, onde o que move – ou não – os personagens são as suas urgências e impossibilidades. Em “Fogos no céu de meio dia”, vemos duas pessoas impedidas de sair na rua por conta de um tiroteio, cada uma delas com um objetivo naquele dia, que poderia mudar radicalmente suas vidas. Em “Lâmpadas e Ovos Quebram”, duas pessoas, cada uma em seu carro, estão presas num engarrafamento. Uma precisa chegar ao aeroporto a tempo de impedir que seu grande amor vá embora. A outra, vai ao encontro de alguém que poderá tirá-la do estado de morte civil em que ele se encontra. Em “Fogos no céu de meia-noite”, dois amigos estão na sala de espera de um hospital e enquanto aguardam, refletem sobre suas vidas. Finalmente, temos “Era pra ser só uma festa”, que trata da questão da homofobia e de suas trágicas consequências

“Em três destas situações, os personagens são forçados a conviver como consequência de riscos urbanos, enquanto que na quarta evidencia-se a convivência por escolha. E o melhor da relação humana é extraído quando são exploradas possibilidades de entendimento entre pessoas que pensam diferente”, explica Bonemer que produziu o espetáculo ao lado de Keppler.

“É um espetáculo que aborda questões como a construção do afeto e de sua liquidez contemporânea, por vezes se desdobrando em intolerância. Com ele, queremos criar espaço para reflexões sobre ‘um possível adoecer social’ que acaba por promover uma solidão apática, e que ao mesmo tempo, dadas as possibilidades tecnológicas, está ironicamente acompanhada por uma sensação de “estar conectado ao todo, enfatizam os diretores.

Serviço
Frames, nossa diferença liberta
Duração: 60 minutos
Recomendação etária: 14 anos
Casa de Cultura Laura Alvim
Av. Vieira Souto, 176 – Ipanema
Tel: (21) 2332-2016
Até 08 de julho
Sextas e sábados, 20hs, domingo, 19hs
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 ( www.ingressorapido.com.br)
Obs: nos dias de jogos do Brasil na Copa pode haver alterações - favor confirmar no teatro

Ficha Técnica
Texto: Franz Keppler
Direção: Camila Gama e Sandro Pamponet
Com Daniel Rocha e Hugo Bonemer
Desenho de Luz: Renato Machado
Trilha Sonora: Márcio Tinoco
Figurinos - Rafael Menezes
Cenário: Hugo Bonemer e Sandro Pamponet
Design - Imerso Design
Assessoria de Imprensa : MercadoCom (Ribamar Filho)


Equipe
Daniel Rocha
Começou seus estudos no CPT – Centro de Pesquisa Teatral, de Antunes Filho, em São Paulo. Estreou na TV em Avenida Brasil, ganhando destaque na mídia pelo personagem Roni, um jogador de futebol. Esteve também em Amor à Vida, Império, e em A Lei do Amor. No teatro, atuou em Amigos, Amigos, Amores à Parte e Inimigas de Infância, entre outros espetáculos.

Hugo Bonemer
Começou seus estudos no Grupo Tapa, de São Paulo. Foi protagonista da versão brasileira do musical da Broadway, Hair, com direção de Charles Möeller, e de Rock in Rio - O Musical, no Brasil e em Portugal. Na TV esteve nas séries Preamar e O Negócio, da HBO; atuou também em Malhação, Alto Astral e em 'Lei do Amor', novela das 21h da Rede Globo. No cinema esteve em Confissões de Adolescente, em Minha Fama de Mau e Trolls, da Dreamworks. No teatro, integrou o elenco do espetáculos “A História dos Amantes”,  “Enterro dos Ossos”, de Jô Bilac, com direção de Camila Gama e Sandro Pamponet, no Espaço Arena do SESC de Copacabana e “Ordinary Days”, direção Reiner Tenente, em 2016, espetáculo pelo qual foi indicado ao prêmio Cesgranrio de melhor ator de musical. Neste ano, também participou da montagem de Yank, o Musical, no Rio de Janeiro.

Camila Gama
Formada em Artes Cênicas pela UniverCidade de Ipanema. Por dez anos consecutivos trabalhou como Fundadora, Idealizadora e Atriz da Cia Físico de Teatro, com a qual ganhou o Prêmio Shell duas vezes por dramaturgia, e foi eleita dois anos consecutivos pelo “O Globo” e pela “Folha de São Paulo” como uma das cias teatrais jovens mais relevantes no circuito culturalRJ/SP.

Sandro Pamponet
Diretor, diretor de arte, ator e dramaturgo baiano, formado pela Escola de Teatro Martins Pena. Realizou trabalhos como “Popcorn” (2012), “Caixa de Areia” (2013) e “PetitMonstre” (2013), todas de Jô Bilac. Escreveu e dirigiu o infantil “O Pequeno Menino Sereia” (2014) e o adulto “Vermelho Valentino” (2011). Colaborou na dramaturgia do espetáculo do diretor Renato Livera “Temporada de Verão” (2014); Dirigiu juntamente com a diretora e atriz Camila Gama os espetáculos “EfeitoWerther” (2015) e “Enterro dos Ossos” (2016), de Jô Bilac.

Franz Keppler
O dramaturgo brasileiro estreou no teatro em 2007 com "Nunca Ninguém Me Disse Eu Te Amo", peça indicada ao Prêmio APCA de melhor autor. Seguiram-se "Depois de Tudo" (2008), e "Frames" ( 2009), também indicada ao APCA de melhor autor. Em 2012, estreou: “Córtex, direção de Nelson Baskerville, “Camille e Rodin”, direção de Elias Andreato, e “Divórcio”, direção de Otávio Martins. As duas últimas, além de ficarem dois anos em cartaz e levarem juntas cerca de 150 mil espectadores ao teatro, também ganharam montagens internacionais: Divórcio, em Barcelona (2014) e Camille e Rodin, em Buenos Aires. Em 2015 foi contemplado no edital de dramaturgia da Secretaria de Cultura de SP para escrever, ao longo do ano de 2016, a peça Brian ou Brenda?, e ganhou o primeiro lugar no concurso de dramaturgia do Festival Proscênio, com seu texto ainda inédito, “Caravaggio”. Em 2016, teve três peças em cartaz: “ Com Amor, Brigitte”, no Masp, “Chuva não. Tempestade”, no Eva Herz, e “Só Entre Nós”, no Centro Compartilhado de Criação.
 
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