Nesta terça-feira, 12/07, a Rede Globo exibirá (SIM, EXIBIRÁ) a primeira cena de sexo gay da televisão brasileira.
Mas como já era esperado, algumas pessoas (argh!) não aprovaram a iniciativa do Plim Plim usando o mesmo discurso moralista de sempre, de que a cena é “um atentado ao pudor e à família brasileira”.
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Segundo o jornalista Ricardo Feltrin (UOL TV e Famosos), as lideranças religiosas, incluindo a bancada Evangélica no Congresso Nacional, estão mobilizando usuários das redes sociais, para realizar passeatas em diversas capitais, contra a exibição da cena.
Na forte campanha promovida na internet, por grupos católicos e protestantes, uma delas afirma que, “o demônio vai entrar na casa dos telespectadores”, quando a cena for ao ar. Mas ele já não entra quando se governa com a Bíblia embaixo do braço em um Estado Laico?
Na cena, em que o autor Mário Teixeira pede "olhos no olhos", André (Caio Blat) se aproximará para um beijo. Tolentino (Ricardo Pereira) virará o rosto. Será "um beijo represado, afoito, desesperado e angustiado". Tolentino empurrará André para a cama. Eles se amarão. Será uma "transa urgente, adiada, bruta e tão ansiada".
O que podemos afirmar, com certeza, é que a cena só não foi mais aguardada, do que o próprio direito de toda a comunidade LGBTI, em ver-se representada de forma natural na TV aberta.
Urgência, quase descrente, de milhares de pessoas, após décadas de espera.
Não é incomum vermos, quase diariamente, uma cena de sexo entre um casal heterossexual nas novelas, sejam elas da Rede Globo ou não.
Negar a exibição da cena entre duas pessoas que descobrem o amor, pelo simples fato de elas serem homossexuais, é tão antigo e monstruoso quanto negar aos negros que amem brancos, ou que o amor entre pessoas de classes sociais diferentes seja impossível. Afinal de contas, é disso que se trata “Liberdade Liberdade”! Uma novela que mostra que a igualdade é o direito de todos.
Aplausos para todos os envolvidos nesta produção que é uma verdadeira obra prima.
Imagens: Elen Soares/Felipe Monteiro/Divulgação TV Globo
Por Maurício Code - CLIQUE AQUI para ver outras matérias escritas por este colunista.
Mas como já era esperado, algumas pessoas (argh!) não aprovaram a iniciativa do Plim Plim usando o mesmo discurso moralista de sempre, de que a cena é “um atentado ao pudor e à família brasileira”.
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Segundo o jornalista Ricardo Feltrin (UOL TV e Famosos), as lideranças religiosas, incluindo a bancada Evangélica no Congresso Nacional, estão mobilizando usuários das redes sociais, para realizar passeatas em diversas capitais, contra a exibição da cena.
Na forte campanha promovida na internet, por grupos católicos e protestantes, uma delas afirma que, “o demônio vai entrar na casa dos telespectadores”, quando a cena for ao ar. Mas ele já não entra quando se governa com a Bíblia embaixo do braço em um Estado Laico?
Vinícius Coimbra dirige a cena de amor entre André e Tolentino - Foto: Felipe Monteiro |
O que podemos afirmar, com certeza, é que a cena só não foi mais aguardada, do que o próprio direito de toda a comunidade LGBTI, em ver-se representada de forma natural na TV aberta.
Urgência, quase descrente, de milhares de pessoas, após décadas de espera.
Não é incomum vermos, quase diariamente, uma cena de sexo entre um casal heterossexual nas novelas, sejam elas da Rede Globo ou não.
Negar a exibição da cena entre duas pessoas que descobrem o amor, pelo simples fato de elas serem homossexuais, é tão antigo e monstruoso quanto negar aos negros que amem brancos, ou que o amor entre pessoas de classes sociais diferentes seja impossível. Afinal de contas, é disso que se trata “Liberdade Liberdade”! Uma novela que mostra que a igualdade é o direito de todos.
Aplausos para todos os envolvidos nesta produção que é uma verdadeira obra prima.
Imagens: Elen Soares/Felipe Monteiro/Divulgação TV Globo
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Maurício Code é fotógrafo, designer gráfico, atuante no mercado desde 1995, criador do selo Code Art Design (www.codeartdesign.com.br). Em seu curriculum destacam trabalhos para artistas nacionais e internacionais, remixes disponibilizados gratuitamente na internet além de trabalhos como visagista para cinema e televisão.