Garoou críticas perto da enxurrada de elogios à bela cena poética e sensível entre os personagens André (Caio Blat) e Tolentino (Ricardo Pereira). Assim como há dois anos, o beijo entre Félix (Matheus Solano) e Niko (Thiago Fragoso), em "Amor à vida", entrou para a história, provocando uma enorme repercussão no Brasil e exterior, o sexo gay de “Liberdade, Liberdade” não foi diferente.
Sensual, bem iluminada e com direito a nudez dos atores, a cena foi tórrida, aflitiva e forte (no bom sentido das palavras), pois os personagens conseguiam, depois de muito tempo, consolidar o desejo que um sentia pelo outro. Embora tenha horrorizado alguns, foi até bem mais leve que outras cenas de sexo entre casais heterossexuais em novelas que passam até mais cedo.
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A sensibilidade do autor Mário Teixeira, com colaboração de Tarcísio Lara Puiatti , que também é um dos colunistas de nosso site (VEJA AQUI), somadas a atuação brilhante de Caio e Ricardo, sob a batuta do genial diretor Vinícius Coimbra, fizeram desses pouco mais de cinco minutos, um marco, não só na história televisiva, mas para o movimento LGBTI, que após anos de espera pode ver-se representado por inteiro na TV, mostrar que o sexo entre dois homens pode ser bonito e fazer chorar os mais sensíveis, pois essa foi a primeira vez e esperamos que de muitas que virão, pois antes mesmo do sexo, dos corpos de dois homens nus em uma cama após terem transado, houve mais um beijo gay na TV, um beijo “caliente” de sufoco e espera, misturado a angústia, medo e repressão. Quanto orgulho em ver tudo isso de forma genial e brilhante.
Claro que tudo isso gerou uma comoção enorme e a cena foi um dos assuntos mais comentados pelo Twitter chegando ao Trending Topics mundial, bombou no Facebook e hoje é a manchete dos principais meios de comunicação. Parabéns à toda equipe da novela e à Rede Globo.
Confira o vídeo:
Imagem: Frame de "Liberdade, Liberdade"
A Redação
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